quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Vi uma folha...

... de plátano seca caída no chão de um centro comercial e fez-me pensar em duas coisas. Em primeiro lugar que aquela folha não pertence ali, está perdida... as pessoas passam e nem a vêem, já mal olhariam se estivesse bela e verde na árvore, quanto mais assim, seca e morta no chão... Em segundo lugar fez-me pensar como o tempo parece de Outono e que ontem choveu.

Os Dinamarqueses dizem que quando chove no nosso dia de aniversário é porque não nos "portámos bem" no ano que passou. Ontem choveu e "despedi-me" por uns tempos de uma pessoa de quem gosto. Não estou com isto a dizer que ou ela ou eu nos portámos mal, mas sim que é um momento triste e a choveu. A Terra não tem pejo e chora quando está triste. Já o mesmo não se pode dizer do Homem. Por vezes estamos tristes e queremos mostrar-nos fortes e não choramos. Outras choramos por quase nada, tratando-se afinal da manifestação de um acumular de tristezas que não vínhamos vivendo e manifestando.

A moral deste texto é "chorem quando estiverem tristes, para poderem sorrir quando estiverem alegres", não é vergonha nenhuma chorar, tal como não é sorrir!

domingo, 13 de fevereiro de 2011

O que somos

Pensamos e somos o que fizeram de nós. Se nos fizeram monstros, monstros seremos. Agiremos de forma monstruosa pois foi assim que nos "educaram". É para nós simples e certa a monstruosidade.

Se nos partiram e quebraram para sempre, nunca mais conseguiremos montar todos os pedaços. Partiram partes de nós que ficaram sem conserto. É muito difícil reparar o que não sabemos estar quebrado e continua a ser difícil depois de o identificarmos.

As pessoas são só pessoas e têm defeitos. A maior parte das vezes os maiores deles são muito difíceis de reparar ou consertar. Todos queremos algo mas será que todos queremos ser o melhor possível para nós? E para os outros? Duvido... Pelo que vejo nem para nós conseguimos ser bons. Será porque não sabemos o que queremos? Alguma vez sequer tentámos parar para perceber?...